Nadja Chauvet

Eu sei que muitas pessoas questionam essa minha forma de ser. Mas eu sou assim, não vou e não quero mudar.

Admito que nesse ponto, sou portadora do “mal da Gabriela” (eu nasci assim, eu cresci assim, eu vivi assim, vou ser sempre assim)…

Gosto de escrever minhas emoções. Escrevo pra mim mesma e para os amigos que gostam do que eu escrevo.

Não escrevo para para receber medalhas e troféus. Não escrevo pra receber aplausos… Minhas mãos não escrevem pra outras mãos, minhas mãos escrevem para olhos… para olhos de ver.

Quando quero falar sobre as emoções que sinto quando vejo determinada pessoa, eu falo e pronto. Sinto-me bem sendo assim. Sei que a maioria das pessoas entendem isso como exposição de sentimentos… E não é que elas entendem da maneira certa? É isso mesmo! É uma exposição proposital de meus sentimentos. E hoje, quero expor os meus sentimentos por Nadja Chauvet. Meu Deus!!! Como gosto dessa mulher! Como admiro essa mulher! Como ela me chamou a atenção desde a primeira vez que a vi.

É uma admiração quase fanática, uma mistura de irmandade, coleguismo, cumplicidade e saudosismo que me levam a acreditar num contato anterior a essa vida.

Quando conheci Nadja, eu era professora do irmão do marido dela, e na época eu pensei que o menino era filho dela. Fui descobrir meses depois, que tratava-se de uma cunhada atenciosa. Naquela época eu tive vontade de aplaudir o que a vi fazer pelo menino. Adorava ela me questionando sobre métodos de ensino como só uma mãe preocupada com seu filho pode fazê-lo.

Depois vi Nadja trabalhando com pessoas, mulheres assombradas e doloridas,  visualizei ali uma fortaleza que dava gosto de ver…

Mais tarde vi Nadja protegendo outras mulheres, desta vez assombradas não pela presença masculina, mas por nódulos e tumores… Minha admiração aumentou ainda mais.

No carnaval Nadja se transformava, literalmente se transformava, personificava a alegria, a meninice que nunca deve abandonar a mulher adulta e ao se transformar contagiava quem via e percebia a sua transformação.

A musica também seduz Nadja da mesma forma que a mim seduz.

Ela engajada na política, merecia ter um lugar na Câmara de Vereadores de minha cidade, merecia um posto de comando… Postos de comandos deveria ser destinadas a pessoas que C0-mandam e ela CO-manda.

Gosto, gosto sim. Admiro, admiro sim. Respeito, respeito sim.

E aguardo ansiosa que ela tenha desta cidade o reconhecimento que merece.